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Como tudo começou...

  • Foto do escritor: Ana Lugh
    Ana Lugh
  • 5 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de dez. de 2021

Após anos de pratica de yoga que por vezes se tornava constante e intenso e por vezes inconstante dependendo do ritmo de minha rotina e meu trabalho, com muitas perguntas ainda não respondidas e muita inconsciência sobre o real sentido da palavra Yoga, finalmente em 2015 definimos (eu e Guima) viajar a conhecer a Índia e foi lá que a grande mudança começou.

Logo ao chegar no aeroporto de Délhi senti uma mistura de curiosidade com alegria, com ansiedade e expectativa, ou seja, um turbilhão de emoções vinda de uma só vez.

Ver todos aqueles indianos ali, falando disparadamente com seu inglês de forte sotaque o que traz certa graciosidade aos nossos ouvidos, e sendo eles tão diferentes de nós com a cor caramelo marrom da pele, olhos redondos e intensos e suas roupas simples, por vezes rasgadas e desbotadas, pés descalços ou em chinelos velhos, assim eram eles em sua grande maioria tentando se aproximar dos turistas a oferecer taxi, carregamento de mala, hospedagem ou qualquer outra coisa que pudesse fornecer a eles algum trocado.


Já havia lido nos blogs de viagem que deveríamos estar atentos a este tipo de oferta em nosso chegada e que jamais pegássemos taxis aleatoriamente, mais seguro optar pelo taxi pré pago oferecido no aeroporto. Fomos então a eles e pagamos para que nos deixassem no centro de Old Délhi onde se encontra a meca dos mochileiros, o Main Bazar. Chegamos lá ao amanhecer e o taxi nos deixou na entrada da rua por não poder transitar de carro por ali. Munidos de nossas mochilas saímos do carro como duas baratas tontas tentando entender onde estávamos e para onde deveríamos ir com a pobreza de informações que tínhamos naquele momento e mergulhando neste que mais parece um outro mundo do que outro país. Com medo, com fome e com muita curiosidade caminhamos pela rua ainda escura, com muito lixo espalhado por todo lado, alguns indianos aqui outros ali andando e recém acordando para se preparar para o dia de trabalho. Pouca iluminação e quase nenhuma numeração nos prédios dificultaram um pouco nossa chegada, mas enfim chegamos a nosso singelo hotel onde tivemos que acordar o recepcionista que dormia pesadamente debruçado sobre a mesa e acordou sem nenhuma pressa em nos mostrar nosso quarto. Abrindo um imenso e grosso livro de registro que muito lembrou dos filmes de antigamente onde tudo era registrado em papel, pois bem, bem vindo a Índia onde isso inda faz parte da rotina.

Após deixarmos nossas coisas no quarto e tomarmos um ducha, lá fomos nós desbravar Nova Délhi. Logo ao sairmos na rua, paramos para tomar café da manhã em um pequeno local simpático com duas mesinhas na calçada onde haviam alguns gringos. Ali percebi que um dos meus temores , o de passar muita fome na Índia por não ser amante de pimenta, se desfez, porque começamos o dia com uma deliciosa salada de fruta que era praticamente uma refeição, seguida do maravilhoso e tradicional massala chai ( chá preto servido com leite e especiarias) e tostadas com manteiga, ok café da manhã bem ocidental.




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